São Paulo, sexta-feira, 07 de julho de 2000


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MERCOSUL
Cai a confiança do consumidor argentino na economia do país

O otimismo do governo argentino em relação à economia não está tendo reflexos na população. O consumo está em baixa e, pelo quarto mês consecutivo, houve deflação.
Segundo a Fundação Mercado, o índice de confiança do consumidor caiu 1,8 ponto percentual para 17,7%, mesmo patamar de junho de 1999, auge da recessão.
A expectativa de consumo está em 28,5%, 3,3 pontos percentuais inferior ao de maio deste ano. A venda de carros caiu 19,5% em junho em relação ao mesmo mês de 99.
Esses números, segundo o economista da Fundação Mediterrânea Ernesto O'Connor, demonstram que a situação da economia não é tão boa quanto diz o governo. O crescimento do PIB, que, segundo o governo, ficará entre 3% e 3,5%, não deverá ultrapassar os 2,5%, na avaliação de consultorias privadas.
De positivo, a arrecadação melhorou em junho e aumentaram as exportações globais para o Brasil.
No entanto o aumento da arrecadação foi conseguido graças a uma moratória impositiva e à antecipação de 25% do imposto de renda. Ontem, o governo anunciou um pacote de medidas para incentivar o setor exportador. Na visão do governo, com o crescimento das exportações, toda a economia será beneficiada. As principais medidas são a redução nos custos para crédito de exportadores e a informatização de processos burocráticos.
(GUSTAVO CHACRA)


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