São Paulo, terça-feira, 07 de julho de 2009

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GM dá mais um passo para sair da concordata

Justiça americana aprova venda de "ativos bons" para a montadora que será formada após processo

DA REDAÇÃO

O processo de concordata da General Motors deu um importante passo rumo ao seu final depois que a Justiça americana aprovou a venda dos ativos para a "nova GM", a empresa que será formada para administrar os "ativos bons" da montadora. A expectativa é que já nos próximos dias a GM possa sair da concordata -ela ingressou com o processo em 1º de junho.
O juiz Robert Gerber afirmou que a venda dos ativos, para um fundo bancado pelo governo dos EUA, é a única opção para salvar a principal montadora americana e que por quase 80 anos também foi a maior do mundo, até perder o posto em 2008 para a japonesa Toyota.
Apesar de credores já terem ingressado com uma ação recorrendo da decisão, a expectativa do governo é que a venda dos ativos seja concluída até depois de amanhã, o que deixaria o processo de concordata muito próximo do final -Wa- shington deu prazo para que o negócio seja aprovado até sexta-feira sob o risco de suspender o financiamento.
Advogados de acionistas, sindicatos e grupos de defesa do consumidores afirmam que a venda beneficia a GM e o governo americano, deixando de lado os seus interesses.
A nova GM será formada pelos "ativos bons" da montadora, como as marcas Chevrolet, Cadillac e Buick e as operações em países como o Brasil. O governo americano, que já emprestou mais de US$ 50 bilhões para a montadora, terá cerca de 61% da empresa, enquanto o canadense, que também ajudou financeiramente, terá outros 12%. O restante ficará com o fundo de plano de saúde dos trabalhadores, acionistas e credores. Já a velha GM, que inclui marcas como Hummer, Saturn e Saab, será liquidada.


Com o "New York Times" e agências internacionais

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