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MERCADO FINANCEIRO
Moeda americana subiu 0,25% e fechou o dia valendo R$ 3,16, após cinco pregões seguidos de alta
Dólar encerra a semana com alta de 5%
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar subiu 5% em cinco pregões de alta nesta semana. Ontem, a moeda norte-americana fechou com valorização de 0,25%,
negociada a R$ 3,16.
O mercado cambial iniciou o
dia bastante nervoso, com as
preocupações em torno do ataque
dos EUA ao Iraque. O dólar chegou a subir 1,17%.
Pela manhã, a informação era
que teria sido o maior ataque ao
país em quatro anos, o que não foi
confirmado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Dessa
forma, o mercado reduziu sua
preocupação com o assunto.
O Banco Central prosseguiu
com a rolagem dos cerca de US$ 2
bilhões em títulos cambiais que
vencem na quarta-feira, 11 deste
mês. Foram rolados mais US$
319,5 milhões em contratos de
"swap" cambial (espécie de seguro contra a variação do dólar) ontem que, somados aos US$ 716
milhões da quinta-feira, representam 52,6% do vencimento da
próxima semana.
As taxas bateram em 31% e ficaram um pouco acima das pedidas
pelo mercado anteontem, de
30%.
Houve novos rumores em relação às eleições. Primeiro, o recorrente boato de que o candidato do
PSB, Anthony Garotinho, teria renunciado à disputa.
A notícia desagradaria ao mercado, pois ele cogitava a possibilidade de os votos migrarem para
Ciro Gomes (PPS) ou para Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) e não para José Serra (PSDB). Depois houve rumores de que uma nova pesquisa de intenção de voto mostraria queda de Ciro.
Serra é o candidato do mercado
por ser associado à manutenção
da atual política econômica. Segundo os operadores, há grande
expectativa e preocupação para
saber se ele conseguirá disputar o
segundo turno das eleições.
A Bolsa de Valores de São Paulo
também não conseguiu se valorizar nesta semana. Em um dia apático, o Ibovespa caiu 0,06%, para
9.716 pontos. O giro financeiro,
como anteontem, foi pequeno, de
apenas R$ 367,074 milhões.
No mercado futuro, as projeções para os juros subiram. Os
contratos para janeiro de 2003, os
mais negociados, passaram de
20,65% para 20,86%.
Os C-Bonds, títulos da dívida
externa brasileira, fecharam com
valorização de 0,7% e voltaram a
ficar acima de US$ 0,60.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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