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São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2003

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PAINEL S.A.

Fome...
Os bancos continuam com muito apetite. O "spread" bancário -diferença entre a taxa paga pelo bancos para captar recursos e o retorno com aplicações- aumentou 13,29% em julho em comparação ao mesmo mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa da ABM Consulting. Em relação a janeiro deste ano, a alta foi de 2,21%.

...de juros
De acordo com a ABM Consulting, nos primeiros sete meses deste ano, o "spread" cobrado pelos bancos foi de 32,8%. De janeiro a julho do ano passado, a taxa estava em 29,13%.

Desenvolvimento
Bernard Appy (Fazenda), Eugênio Staub (Gradiente), Antonio Barros de Castro (UFRJ), Edmar Bacha (Itaú BBA) e Fabio Erber (diretor do BNDES) participam amanhã de seminário no Instituto de Economia da UFRJ. Em pauta, o desenvolvimento econômico do país.

Na linha
Um estudo da Abinee (associação das indústrias de eletroeletrônicos) prevê que o Brasil exporte, em 2003, US$ 1,1 bilhão em aparelhos celulares. No primeiro semestre deste ano, foram exportados US$ 480 milhões em celulares.

Bola de cristal
Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco, prevê um saldo comercial neste ano de US$ 21,7 bilhões e 0,7% de crescimento do PIB. Para 2004, a previsão é um saldo de US$ 17,9 bilhões e um crescimento do PIB de 3,6%.

Risco Brasil
Em relação ao câmbio, a previsão do departamento econômico do Bradesco é o dólar oscilar de R$ 2,93 a R$ 3,13 no final do ano, para um risco Brasil de 650 pontos.

Cartão BNDES
O BNDES e o Banco do Brasil assinam amanhã a criação do cartão BNDES para micro e pequenas empresas. O cartão deve intermediar transações comerciais entre empresas compradoras e fornecedoras de máquinas e equipamentos.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Ser ou não ser

Apesar da insatisfação de vários setores empresariais com a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados, o resultado repercutiu muito bem no mercado financeiro internacional, segundo Paulo Leme, da Goldman Sachs. Tanto que o preço dos títulos da dívida brasileira subiu e o risco-país caiu logo depois da aprovação da reforma. Para Leme, a repercussão positiva se deve muito mais à capacidade de articulação politica do governo do que ao conteúdo da reforma. O economista chama a atenção para o fato de que não se sabe qual será o impacto da reforma sobre o crescimento do país no futuro e menos ainda qual será seu efeito final sobre o sistema de preços relativos na economia. Existem muitas contas a serem feitas.


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