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Ambientalista
vê precedente
para transgenia
DA REDAÇÃO
O Greenpeace considerou
que a aprovação pelo Senado
da nova Lei de Biossegurança
"abre um precedente para que
a soja transgênica seja liberada
no país". A organização criticou o excesso de poder conferido à CTNBio. A entidade, que
apoiava o projeto original enviado ao Senado, espera que a
Câmara reveja as alterações feitas pelos senadores.
Para o agrônomo Ventura
Barbeiro, da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, os ministérios competentes também deveriam tomar parte nas análises ambientais feitas pela comissão. "Os
ministérios da Saúde e do Meio
Ambiente deveriam participar.
A lei, como foi aprovada, tira
desses órgãos suas atribuições
constitucionais", declarou.
Barbeiro teme que a eventual
permissão para o plantio de
transgênicos seja uma atitude
precipitada. "Corremos o risco
de, no futuro, caso fique provado que os transgênicos fazem
mal à saúde, termos de retirar
os organismos do ambiente."
Para ele, é cedo para assegurar que o consumo desses produtos é inofensivo. "As plantas
reagem diferentemente em cada ambiente. Os estudos sobre
o assunto não são definitivos."
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