São Paulo, quarta-feira, 07 de novembro de 2007

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Ausência de informação causa revolta

DO "AGORA"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No aeroporto de Cumbica, apenas cinco funcionários faziam o atendimento aos passageiros. A orientação dada era que os consumidores procurassem uma loja da BRA mais próxima e solicitassem o reembolso ou a transferência do vôo para outra companhia. No entanto, a loja localizada no próprio aeroporto estava com as portas fechadas.
"É um absurdo agirem dessa maneira com o consumidor. Bastou eu chegar aqui para os funcionários trancarem a loja", diz Durval Freitas, 57, cirurgião dentista.
O passageiro estava com o bilhete marcado para as 21h com destino para Belém. "Recebi uma ligação à tarde da empresa dizendo que o vôo havia sido adiado para hoje à noite. Em nenhum momento falaram em crise."
Na porta da loja, um cartaz pedia a passageiros para se dirigirem ao check-in da companhia. No entanto, o balcão estava vazio. "Paguei a passagem com o cartão de crédito e agora não sei se vou conseguir o ressarcimento", diz Maria Elisa Campos, 60.
Às 19h, o Juizado Especial Federal também decidiu fechar as portas. No local, os consumidores eram orientados pelos funcionários da BRA a comprar uma passagem com outra companhia e pedir recibo de todas as despesas.
Comissárias de bordo ouvidas pela Folha afirmaram que já há um mês a empresa não conseguia pagar pelos serviços de catering. Em diversos vôos, já não existia mais serviço de bordo, segundo uma funcionária.


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