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Ausência de informação causa revolta
DO "AGORA"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No aeroporto de Cumbica,
apenas cinco funcionários
faziam o atendimento aos
passageiros. A orientação dada era que os consumidores
procurassem uma loja da
BRA mais próxima e solicitassem o reembolso ou a
transferência do vôo para
outra companhia. No entanto, a loja localizada no próprio aeroporto estava com as
portas fechadas.
"É um absurdo agirem
dessa maneira com o consumidor. Bastou eu chegar aqui
para os funcionários trancarem a loja", diz Durval Freitas, 57, cirurgião dentista.
O passageiro estava com o
bilhete marcado para as 21h
com destino para Belém.
"Recebi uma ligação à tarde
da empresa dizendo que o
vôo havia sido adiado para
hoje à noite. Em nenhum
momento falaram em crise."
Na porta da loja, um cartaz
pedia a passageiros para se
dirigirem ao check-in da
companhia. No entanto, o
balcão estava vazio. "Paguei
a passagem com o cartão de
crédito e agora não sei se vou
conseguir o ressarcimento",
diz Maria Elisa Campos, 60.
Às 19h, o Juizado Especial
Federal também decidiu fechar as portas. No local, os
consumidores eram orientados pelos funcionários da
BRA a comprar uma passagem com outra companhia e
pedir recibo de todas as despesas.
Comissárias de bordo ouvidas pela Folha afirmaram
que já há um mês a empresa
não conseguia pagar pelos
serviços de catering. Em diversos vôos, já não existia
mais serviço de bordo, segundo uma funcionária.
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