|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRISE NO AR
Ministro descarta privilégio
Alencar quer processo transparente na Varig
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O vice-presidente e ministro da
Defesa, José Alencar, afirmou ontem que os estudos do governo federal em torno da Varig estão
sendo realizado de forma transparente para evitar qualquer tipo
de privilégio durante o processo.
"O plano não é meu. Eu o encontrei [no início do mês passado] no ministério. Achamos que
essa questão tem de ser tratada de
forma absolutamente transparente. Não há favorecimento isolado para quem quer que seja. Há
que ser uma coisa posta com clareza, como convêm às coisas do
setor público."
Segundo ele, a discussão está
ocorrendo de forma "aberta".
"Consiste em transparência, mesmo. Abertura. Convidei o governador do Rio Grande do Sul [Germano Rigotto], a deputada Yeda
Crusius [PSDB-RS], um deputado de Minas, o presidente da
CUT, da CGT, a doutora Graziela
[do sindicato dos aeronautas] e
outras lideranças ligadas ao interesse para discutirmos a questão
de forma absolutamente aberta.
Isso que é transparência."
Na semana passada, Alencar informou que a figura jurídica em
estudo para a companhia aérea é
a liquidação extrajudicial, "com
alguns compromissos, inclusive
com a situação dos funcionários e
dos aposentados".
O conselho de curadores da
Fundação Ruben Berta -que pelos estudos do governo para reestruturar a Varig perderá o controle da companhia- publica hoje
anúncio no qual afirma que,
"mesmo tendo diversas alternativas" para superar as atuais dificuldades, "[a Fundação] permanece aberta a quaisquer propostas
que possam ser a elas agregadas".
Mas ressalta no texto que isso deve ser feito "sem ferir as regras vigentes atualmente no mercado".
O texto ainda diz que "a Varig é
empresa atraente para investidores", e afirma que a Fundação pode manter "os mais de 25 mil empregos que suas controladas oferecem".
Colaborou a Reportagem Local
Texto Anterior: Informática: Papéis da Lenovo são suspensos na Bolsa Próximo Texto: Panorâmica - Empresas: Lei de Falências pode ir a votação amanhã Índice
|