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Presidente da Vasp é intimado a depor na Bolívia
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Vasp, Wagner Canhedo, e seu filho Ulisses
Canhedo serão intimados nos
próximos dias a depor no Ministério Público de Cochabamba, na Bolívia. Eles são acusados de desvio de dinheiro do
Lloyd Aéreo Boliviano, empresa da qual Wagner Canhedo
deteve 50,3% da ações entre
1997 e 2001.
O procurador de Cochabamba Jaime Garcia afirmou ontem
à Folha que está concluindo a
elaboração dos papéis para intimar os dois empresários.
"Eles são suspeitos de malversação de recursos e manipulação ilegal de ações", declarou
Garcia. As estimativas são de
que cerca de US$ 40 milhões foram desviados ilegalmente do
Lloyd Aéreo Boliviano.
O sindicato dos trabalhadores do Lloyd Aéreo Boliviano e
representantes de fundos de
pensão da companhia aérea, ligados ao Estado boliviano, vêm
acusando há meses os Canhedo de irregularidades na gestão
administrativa.
As pressões foram tantas que
em meados de novembro Canhedo anunciou a venda de
suas ações para o empresário
boliviano Ernesto Asbun, dono
de cervejarias.
Oficialmente, Canhedo declarou que a venda das ações
do LAB ocorreu porque ele
pretendia se concentrar nos negócios da Vasp. Informou ainda que tinha colocado à venda
os 49% das ações das Linhas
Aéreas Ecuatorianas.
A assessoria da Vasp afirmou
ontem que Canhedo e seu filho
Ulisses não têm nada a declarar
sobre as medidas a serem tomadas pelo Ministério Público
da Bolívia. Segundo a Vasp, as
contas do LAB foram aprovadas em assembléia geral dos
acionistas da empresa.
(LV)
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