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Petrobras se torna a 11ª do mundo em 2007
ÁLVARO FAGUNDES
DA REDAÇÃO
A confirmação das reservas do campo de Tupi foi um
dos fatores que levaram a Petrobras a se tornar a 11ª
maior empresa do mundo
em valor de mercado no ano
passado, a US$ 8 bilhões de
estar entre as dez maiores.
A companhia brasileira
terminou 2007 valendo US$
241,67 bilhões em Bolsa, um
aumento de 124,1% na comparação com 2006, quando
era a 50ª maior, segundo estudo da Ernst & Young.
Para Carlos Miranda, sócio
da consultoria, a internacionalização, o "dever de casa
bem-feito" e os bons resultados são alguns dos motivos
que ajudam a explicar o crescimento da estatal brasileira.
A valorização da empresa
também se deve ao aumento
do preço do barril de petróleo, que se aproximou dos
US$ 100, e a um crescimento
mundial das empresas petrolíferas estatais. A maior
empresa do mundo em Bolsa
foi a Petrochina, que ganhou
cinco posições e superou a
privada Exxon, a campeã do
ano anterior. Outra estatal, a
russa Gazprom, terminou
2007 entre as dez primeiras:
foi a 7ª colocada.
As petrolíferas privadas
estão tendo dificuldades para entrar em novos mercados, e a produção dos seus
campos de exploração está
caindo. Enquanto isso, a Petrobras anunciou o campo de
Tupi, e a Shell, devido às
pressões do governo russo,
cedeu o controle do campo
de Sakhalin 2º para a Gazprom.
A Vale foi a outra brasileira
a entrar no ranking das cem
maiores, na 39ª posição. Ela
tinha valor de mercado de
US$ 154,77 bilhões no final
de 2007. Em 2006, a mineradora era a 105ª colocada e valia US$ 69,03 bilhões.
Miranda diz que os motivos para o crescimento da
empresa são parecidos com
os da Petrobras, como bons
resultados e maior presença
internacional. Nesse caso, a
compra da mineradora canadense Inco, no final de 2006,
ajudou no processo. "Ela começou a ser percebida como
uma empresa global."
A lista também dá uma noção do impacto da crise do
"subprime" (hipotecas de alto risco) no Citigroup. O banco americano, que tinha o
quarto maior valor de mercado em 2006, aparecia apenas como a 47ª maior empresa no fim de 2007.
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