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TELEFONIA
Claro cresce e registra o maior aumento de usuários no país
SIMONE CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Claro, do grupo mexicano América Móvil, encostou
no México, principal mercado da companhia, em aumento de número de usuários em 2007. O crescimento
das linhas no Brasil foi de
31,5% no quarto trimestre
em relação ao mesmo período de 2006, o maior da história da empresa no país. A empresa encerrou o ano com
30,2 milhões de clientes.
Em números absolutos, o
incremento foi de 2,2 milhões no Brasil e 2,5 milhões
no México no período.
"O Brasil passa a ter praticamente a mesma "net addictions" [adições líquidas de
usuários] que o México, o
que nunca havia ocorrido antes", disse o presidente da
Claro, João Cox.
Em todo o ano passado, a
operadora teve aumento de
6,35 milhões de linhas no
país (26,6%) contra 6,8 milhões no México (15,8%).
"Em 2008, os analistas esperam crescimento do mesmo porte e não temos por
que duvidar", disse Cox.
A receita líquida de serviços cresceu 23,1% no ano, para R$ 8,68 bilhões. A receita
líquida total aumentou
19,3%, para US$ 9,99 bilhões.
O número de usuários pós-pagos aumentou 44,7% em
2007, sendo 19% do total.
O Ebitda (lucro antes do
pagamento de juros, taxas,
depreciação e amortização)
também foi o maior da história, R$ 675,3 milhões. O aumento de 134,4%, segundo a
empresa, foi conseguido com
corte de custos. "Gastamos
menos na área de atendimento ao cliente do que em
2006", exemplificou Cox.
3G
Ele não mencionou aumento de investimentos no
país em razão do resultado. O
presidente-executivo da
América Móvil, Daniel Hajj,
disse anteontem que o Brasil
deve ficar com US$ 700 milhões -mais os cerca de US$
2,4 milhões das licenças 3G-
dos US$ 4 bilhões previstos
para a América Latina.
O presidente também disse que não foi definida a forma de pagamento das nove
licenças que a operadora levou no leilão de 3G, a banda
larga do celular, à Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações).
A Claro foi a operadora que
mais gastou com o leilão e
pagou o maior ágio pelas licenças do novo serviço,
274%. Mas, em função do
prazo -as operadoras têm
até três anos para pagar-, o
impacto das despesas não está presente nesse balanço.
Cox acredita que a nova
tecnologia esteja disponível
aos usuários a partir do fim
do primeiro semestre.
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