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Meu plano B é "Balocci",
afirma Mercadante
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O líder do governo no Senado,
Aloizio Mercadante (PT-SP), que
vinha sendo citado como um dos
críticos do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), elogiou ontem a política econômica e negou
um plano B como opção à política
do atual ministro: ""O plano B do
Mercadante é o Balocci", afirmou,
em tom de brincadeira.
O senador disse que, mesmo
com o cenário pré-guerra, que
traz instabilidade internacional e
retrai o fluxo de financiamento,
os indicadores econômicos mais
importantes do Brasil estão melhorando.
""O governo herdou uma herança muito pesada, uma situação
cambial adversa, uma situação financeira e fiscal extremamente
deteriorada e uma pressão inflacionária muito forte e, com muita
serenidade, mas firmeza e competência, está superando esse cenário e os indicadores estão aparecendo", disse.
Segundo ele, a melhora é sensível em três pontos: contas externas, finanças públicas e inflação.
Afirmou que o Brasil é o país que
está tendo o melhor desempenho
nas contas externas neste cenário
de guerra.
""[O Brasil" reduziu em mais da
metade seu risco país, aumentou
o preço do C-Bond, está retomando o fluxo de financiamento e reduziu de forma substancial o déficit externo, aumentando as exportações. E vamos ter uma safra
agrícola espetacular", disse.
Cenário favorável
Essa quadro, segundo ele, faz
que com os juros possam cair de
forma ""sustentável". Ele afirmou
que todos os indicadores para a
queda de juros estão dados. "Em
que momento e em que ritmo é o
BC que vai estabelecer."
"O efeito guerra não pode ocultar as melhoras substanciais, especialmente nas contas externas,
que criam as condições nas contas
públicas, na inflação e no crescimento econômico do Brasil", disse Mercadante.
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