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Bancos centrais veem pressão sobre Europa
DA ENVIADA ESPECIAL A BASILEIA
Os presidentes dos 27
principais bancos centrais
do planeta, reunidos em Basileia, avaliam que o momento é de especial pressão para
a Europa. A Grécia e seu risco
sobre o euro são o foco inevitável dos encontros de ontem e hoje na Suíça.
Inescapável também, segundo uma autoridade envolvida, é a discussão das estratégias de saída -a suspensão gradual dos mecanismos
para ampliar a liquidez dos
mercados sob a crise econômica global.
E aí entra novamente a
União Europeia, que ficou
para trás dos emergentes e
dos americanos no processo,
em larga medida por conta
dos temores despertados pela crise da dívida nos países
mediterrâneos.
Na última reunião, em janeiro, as estratégias eram recomendadas pelo BIS (o
Banco para Compensações
Internacionais, autoridade
máxima entre os BCs). Mas o
ritmo agora pode ser reavaliado.
Apesar do respiro na última semana com a demanda
por títulos de dez anos da dívida grega sem avanço do
ágio, já acima dos 6%, "a possibilidade de contágio na Europa via aumento dos juros
para captação" é objeto de
atenção, diz uma pessoa envolvida na discussão.
Outro foco é a China. Mas,
em clara amostra da desarmonia de ritmos no pós-crise, o temor aí é o do superaquecimento da economia,
sobretudo do setor imobiliário. Hoje, o BIS volta a discutir a implementação do pacote delineado na última reunião e que visa exatamente
evitar bolhas de crédito.
(LC)
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