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Mercado espera que Bertin abra capital
GITÂNIO FORTES
DA REDAÇÃO
O mercado aguarda desde o
ano passado a ida do grupo Bertin à Bolsa. A empresa preferiu
esperar: 2007 foi marcado pela
entrada de três indústrias com
tradição em carne bovina no
mercado de ações -o JBS-Friboi em março, o Marfrig em junho e o Minerva em julho.
Além de ganhar tempo para
ajustar a administração à governança corporativa exigida
para as companhias abertas, o
Bertin escapou, no segundo semestre, de lançar ações num
período marcado pela crise do
"subprime" (as hipotecas de alto risco nos EUA).
O grupo Bertin completa 31
anos no dia 25. O faturamento
anual da holding, com sede em
Lins (SP), é estimado em R$ 6
bilhões. Atua nos segmentos de
agroindústria, infra-estrutura e
energia. As mais de 30 unidades no país empregam por volta
de 30 mil pessoas.
Com capacidade de abate
diária superior a 12 mil bovinos, a empresa é um dos principais exportadores de carne do
país -vende a 80 países. A empresa se internacionalizou em
2006 com a compra de frigorífico no Uruguai. Também tem
unidade no Paraguai. Em 2007,
colocou em operação joint venture de um curtume na China.
No ano passado comprou 56%
dos papéis da Goult Participações, à época a principal acionista do Laticínio Vigor.
O grupo Bertin participa da
concessionária Rodovias das
Colinas, em São Paulo. No segmento atua em Goiás e Minas
Gerais. Em saneamento, tem
projeto em Mato Grosso do Sul.
Em Brasnorte (MT), construiu
sua primeira PCH (Pequena
Central Hidrelétrica).
Também é da empresa uma
das maiores fábricas de biodiesel do país, que usa sebo bovino
como matéria-prima. O processamento anual é de 110 milhões
de litros. O investimento de R$
42 milhões foi inaugurado em
agosto. Os empreendimentos
do grupo incluem o resort Lins.
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