São Paulo, quarta-feira, 08 de abril de 2009

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De Sanctis conclui livro de ficção

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Fausto Martin de Sanctis acabou de escrever seu primeiro livro de ficção. Batizado "Montoya de Sorrento", "é a história de um juiz que comete um erro involuntário e o drama que ele passa por causa desse erro", como descreve De Sanctis.
O livro narra os bastidores do Judiciário, "algo que não existe no Brasil", na avaliação do juiz.
O personagem principal chama-se Fernando Montoya de Sarmento. As iniciais do nome são as mesmas de Fausto Martin de Sanctis, "mas tem muita coisa inventada".
O livro foi escrito a jato, em um mês, segundo De Sanctis. Ele estava tão fascinado pela história que, numa viagem que fez aos EUA, a convite do Departamento de Estado, escreveu no voo de ida e acordava às 5h da manhã para continuar o texto.
"Escrevia das 5h às 8h30 no hotel e depois ia aos encontros. Eu não conseguia parar, não sei explicar por quê", afirma.
De Sanctis já publicou quatro livros jurídicos, sobre temas que vão da lavagem de dinheiro, a sua especialidade, a responsabilidade penal.
Tem pronto outro título jurídico, chamado provisoriamente "Destinação de Bens Judiciais". Nessa obra, ele conta por que transformou a casa do banqueiro Edemar Cid Ferreira em museu -medida contestada em instâncias superiores da Justiça e ainda sem decisão final- e como decidiu leiloar os bens do traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. (MCC)


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