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personagem
De Sanctis conclui livro de ficção
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz Fausto Martin de
Sanctis acabou de escrever
seu primeiro livro de ficção. Batizado "Montoya de
Sorrento", "é a história de
um juiz que comete um erro involuntário e o drama
que ele passa por causa
desse erro", como descreve De Sanctis.
O livro narra os bastidores do Judiciário, "algo
que não existe no Brasil",
na avaliação do juiz.
O personagem principal
chama-se Fernando Montoya de Sarmento. As iniciais do nome são as mesmas de Fausto Martin de
Sanctis, "mas tem muita
coisa inventada".
O livro foi escrito a jato,
em um mês, segundo De
Sanctis. Ele estava tão fascinado pela história que,
numa viagem que fez aos
EUA, a convite do Departamento de Estado, escreveu no voo de ida e acordava às 5h da manhã para
continuar o texto.
"Escrevia das 5h às 8h30
no hotel e depois ia aos encontros. Eu não conseguia
parar, não sei explicar por
quê", afirma.
De Sanctis já publicou
quatro livros jurídicos, sobre temas que vão da lavagem de dinheiro, a sua especialidade, a responsabilidade penal.
Tem pronto outro título
jurídico, chamado provisoriamente "Destinação
de Bens Judiciais". Nessa
obra, ele conta por que
transformou a casa do
banqueiro Edemar Cid
Ferreira em museu -medida contestada em instâncias superiores da Justiça e ainda sem decisão final- e como decidiu leiloar os bens do traficante
colombiano Juan Carlos
Ramírez Abadía.
(MCC)
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