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MERCADO ABERTO
Shell volta a investir no Brasil
Depois de alguns anos na geladeira, a Shell do Brasil se
prepara para voltar a crescer no país. O primeiro passo visa o megacampo de gás na
bacia de Santos, no litoral paulista. A Shell está negociando uma
parceria com a Petrobras para
atuar em conjunto em Santos.
A informação é do novo presidente da Shell Brasil, Vasco Dias,
que, há alguns dias, se reuniu
com a ministra Dilma Rousseff
(Minas e Energia) para anunciar
os novos planos do grupo. No
encontro, ele estava acompanhado de Peter Volser, diretor financeiro da empresa no mundo.
Vasco disse à Dilma que o Brasil foi elevado à condição de país-chave na estratégia global do grupo. "Queremos investir mais tanto em gás natural como em exploração e produção de petróleo." A Shell vai investir US$ 200
milhões neste ano no Brasil.
A Shell já foi a segunda maior
em distribuição de derivados de
petróleo no país, com 20% do
mercado. Hoje, ela está em terceiro, com cerca de 13%, atrás da
BR (Petrobras) e da Ipiranga.
Vasco quer que ela atinja pelo
menos 15% e não nega a possibilidade até de aquisições na área.
"Não podemos negar que perdemos mercado e dinheiro em distribuição, mas vamos recuperar
o terreno perdido", afirmou.
Vasco diz, no entanto, que o
governo precisa fazer a sua parte.
Segundo ele, o governo já detectou claramente os gargalos que
impedem as empresas de investir
mais pesadamente. Na área de
exploração e produção, por
exemplo, a tributação é um fator
de inibição. Além disso, Vasco
diz que as regras precisam ser
bem claras. "Esse bom senso facilitará a chegada dos investimentos de que país precisa." Ele
diz ainda que o governo está convencido de que também precisa
melhorar a infra-estrutura do
país. O que falta é pragmatismo.
SEM CULPA
Presidente da Veuve Clicquot para a América do Norte, a francesa Mireille Guiliano (foto) desembarca em SP
no dia 17 para comemorar o
lançamento de seu livro "As
Mulheres Francesas Não Engordam". Na lista dos mais
vendidos no país e best-seller
nos EUA, onde vendeu mais
de 600 mil exemplares, o livro
exalta o prazer de comer e beber bem, sem abrir mão da
saúde e da boa forma, a exemplo do que -defende a autora- fazem as mulheres francesas, sem a menor culpa.
RISCO ZERO
Depois da Petrobras, a Vale do
Rio Doce também estuda a criação de uma espécie de linha de
crédito de capital de giro para os
seus fornecedores. As empresas
apresentariam como garantia os
recebíveis da própria mineradora para contrair o empréstimo, o
que reduz sensivelmente o risco
da operação e possibilita que os
juros sejam menores. A Vale do
Rio Doce está conversando com
alguns bancos para que coordenem a operação. O valor não foi
definido, mas, em se tratando de
Vale, não será pequeno.
A VEZ DO LUXO
O publicitário Nizan Guanaes
se prepara para lançar mais uma
agência, direcionada apenas para produtos de luxo. Será uma
espécie de minibutique da propaganda para o mercado de luxo, que está em franca expansão
no país, e também um "filhote"
da África, mas com um time novo de profissionais. Nizan Guanaes já é dono das agências DM9,
MPM e África.
NA VITRINE
Não são apenas as grandes empresas exportadoras que sofrem
com o câmbio. A Expomanequim, fabricante de manequins
que exporta para mais de 20 países, viu o lucro com as vendas ao
exterior despencar. "Ainda temos lucro, mas já é mais vantajoso vender ao mercado interno do
que exportar", conta Marcos Andrade, um dos sócios da empresa. "Antes eu comemorava ter
30% do faturamento com as exportações. Agora, digo graças a
Deus ter só 30%", diz Andrade,
que fornece manequins para
marcas como a Tommy Hilfiger.
MÃE VIAJANTE
Pesquisa da Toledo & Associados relativa ao Dia das Mães
mostrou que 26% das entrevistadas preferem ganhar uma viagem nas promoções oferecidas
para a data. Desconto em restaurantes aparece em segundo lugar, com 24% das preferências. O
levantamento foi realizado na cidade de São Paulo com 340 mulheres acima de 16 anos.
APOIO AO BOI
Patrocinadora oficial do Festival Folclórico de Parintins, que
ocorre de 24 a 26 de junho no
Amazonas, a Coca-Cola Brasil
destinará R$ 5 milhões para a organização e a divulgação da festa
no Brasil e no exterior. Em 11
anos de parceria, a empresa já investiu R$ 37 milhões na festa.
MAIS ÁRABES
Nos dias subseqüentes à Cúpula da América do Sul-Países Árabes, um grupo de empresários
árabes estará em SP para o Encontro Empresarial Brasil-Países
Árabes, organizado pela Apex e
pela Câmara de Comércio Árabe
Brasileira. O evento terá mais de
120 empresários árabes.
NOVOS RUMOS
Cassio Casseb já definiu seu
novo destino após cumprir a
quarentena ao sair da presidência do Banco do Brasil. Ele vai
presidir a Coinbra, do grupo
francês Louis Dreyfus, trading de
commodities que atua com soja,
algodão, entre outros. Ela fatura
US$ 1,6 bilhão por ano.
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