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RIQUEZA AMERICANA
Ritmo de contratações segue lento; estoque recua no atacado
Desemprego cai para 5,8% nos EUA
DA REDAÇÃO
Ao contrário do que previa a
grande maioria dos analistas, a taxa de desemprego recuou nos
EUA no mês passado. Depois de
atingir o pico de 6% em abril (o
maior em sete anos e meio), o índice recuou para 5,8% em maio.
Ainda que a taxa tenha caído,
poucos empregos foram criados
no mês, de acordo com o Departamento do Trabalho. A diferença
entre o número de postos abertos
e fechados foi positivo em 41 mil.
Para os economistas, o mercado
de trabalho ainda não deu mostras claras de recuperação. Por isso, o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) não terá pressa em
elevar a taxa de juros, hoje em
1,75% ao ano -a menor desde a
década de 60.
Para combater a recessão econômica iniciada em março do ano
passado, o Fed fez 11 cortes nos juros ao longo de 2001. A taxa anual
caiu de 6,5% para 1,75%.
Na opinião de Alan Greenspan,
o presidente do Fed, já há sinais
evidentes de que a economia esteja saindo da recessão. Mas, para
para a autoridade monetária, ainda restam dúvidas sobre a solidez
do consumo e dos investimentos.
"O pior com certeza ficou para
trás, e estamos caminhando na direção correta", disse Bill Cheney,
economista-chefe da consultoria
John Hancock Financial Services,
em Boston. "Mas o ritmo ainda é
lento demais."
Economistas prevêem que a taxa de desemprego deva crescer
nos próximos meses, talvez chegando a 6,5%. Em 2000, antes do
estouro da "bolha" de investimentos em tecnologia da informação (internet e telecomunicações), o desemprego permaneceu
em torno de 4% da população
economicamente ativa.
Estoques
Em uma outra boa notícia para
a economia norte-americana, os
estoques dos atacadistas recuaram em abril, graças a um aumento nas vendas. Com menos produtos nas prateleiras, os comerciantes tendem a fazer novos pedidos, estimulando a indústria.
Segundo o Departamento de
Comércio, as vendas no atacado
cresceram no maior ritmo dos últimos três anos. Isso derrubou os
estoques para o menor patamar
em dez anos.
Mas, devido a incerteza sobre o
vigor da recuperação, as empresas estão empregando mão-de-obra temporária ou ampliando as
horas extras, em vez de contratar
novos funcionários.
Com agências internacionais
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