São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2006

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Instituto recomenda manter arrocho

DA SUCURSAL DO RIO

O Ipea avalia que a questão fiscal é o principal entrave a uma expansão mais vigorosa da economia brasileira nos próximos anos. O instituto recomenda a manutenção do superávit primário em torno de 4,25% a 4,5% até o fim da década para compensar o avanço do gasto público verificado nos últimos anos.
Segundo o Ipea, o esforço de geração de superávits primários desde 1999 precisa ser complementado pela melhora na qualidade do ajuste fiscal. O instituto recomenda: a contenção da evolução das despesas correntes; o aumento do investimento público; a redução da carga tributária; um alívio na rigidez das despesas a partir de um aumento no percentual de desvinculação; e a eliminação do déficit público de modo a viabilizar uma redução significativa da relação dívida pública/PIB.
Em seu boletim, o Ipea ressalta que os fatos ocorridos na economia internacional indicam que a janela de oportunidade para um crescimento mais vigoroso pode estar se fechando, sem que o país tenha aproveitado devidamente o ciclo de bonança vivido no mundo nos últimos anos.


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