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Até maio, agronegócio vendeu 7% mais no mercado externo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As exportações de produtos
agropecuários somaram US$
17,1 bilhões de janeiro a maio,
recorde histórico para esse período, de acordo com o Ministério da Agricultura. A soma foi
7% maior do que o valor exportado de janeiro a maio de 2005.
No mesmo período, as importações totalizaram US$ 2,5
bilhões, o que gerou um superávit de US$ 14,6 bilhões.
Em maio, as exportações do
setor foram de US$ 3,8 bilhões,
o que significou incremento de
3,7% em relação a maio do ano
passado. As importações foram
de US$ 502 milhões e o superávit de maio ficou em US$ 3,4 bilhões. As vendas e o superávit
do mês passado também foram
recordes para o mês de maio.
O maior destaque do mês de
maio foram as exportações de
suco de frutas, graças à ampliação de 95% no valor das vendas
de suco de laranja. O crescimento das vendas externas do
produto vem ocorrendo desde
o início do ano -e culminou em
maio, mês da safra da laranja na
Flórida- porque uma temporada de furacões atingiu o estado norte-americano em 2005.
Mas ainda há falta do produto
no mercado americano.
Outros destaques em maio
foram a elevação de 23,2% nas
vendas de papel e celulose e de
14% nas exportações de couros
e cereais. Nas vendas de açúcar
e álcool houve queda de 12,6%
devido à falta do produto no
mercado doméstico nos últimos meses e de 14,6% nas vendas de madeiras.
Apesar das restrições às exportações de carne bovina por
causa de focos de febre aftosa-
hoje, 50 países impõem restrições ao produto brasileiro, entre eles a Rússia, principal comprador do Brasil-, as vendas
sofreram queda de apenas 1,7%
em maio. Isso porque a queda
na quantidade de embarques
foi compensada por um aumento de 18,8% no preço internacional da mercadoria, causada por uma queda na oferta da
Argentina e também do Brasil.
Houve queda de 26,8% nas
exportações de frango "in natura em maio", motivada pela
queda do consumo mundial do
item como conseqüência dos
focos de febre aviária encontrados na Ásia e na Europa.
(CD)
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