|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Incerteza nos EUA leva petróleo a recorde
Aumento foi provocado por fechamento de oleoduto no Alasca, responsável por 8% da produção doméstica americana
Governo Bush disse que
poderá ceder petróleo de
sua reserva estratégica;
preço da gasolina também
se aproxima de recorde
DA REDAÇÃO
O fechamento ontem de um
importante campo petrolífero
no Alasca fez preço do barril
bater seu recorde na Bolsa de
Londres, onde o produto fechou o dia valendo US$ 78,30,
um aumento de US$ 2,13 em
relação à última sexta-feira.
Durante o pregão, o barril
chegou a estar cotado em US$
78,64. Até então, o maior preço
havia sido registrado no último
dia 17: US$ 78,18.
Em Nova York, a commodity
também teve forte alta e fechou
próxima de seu recorde. Passou
de US$ 74,76 para US$ 76,98. A
principal marca continua a ser
a de 14 de julho, quando o barril
fechou o dia cotado a US$
77,03. Ao longo daquele pregão,
ele chegou a atingir US$ 78,40.
Na época, o aumento foi provocado pelo conflito entre Israel e
o grupo terrorista Hizbollah.
Agora, a causa da alta foi o
anúncio pela British Petroleum
(BP) de que fechará o campo de
petróleo de Prudhoe Bay, no
Alasca, o maior dos EUA. A medida foi tomada porque, segundo a empresa, havia "séria corrosão" no oleoduto.
O conserto, que deverá tomar várias semanas, reduz a
produção americana de petróleo em 400 mil barris diários
(8%). Para ter uma idéia do número, ele representa cerca de
um terço do que o país importa
da Venezuela. O governo já disse que poderá ceder petróleo de
sua reserva estratégica, mas
que nenhuma refinaria solicitou até o momento.
Com o anúncio, o preço do
galão de gasolina nos EUA se
aproximou de seu recorde e
passou a custar US$ 3,04, um
aumento de 3,4% em relação à
última semana. A marca anterior, US$ 3,07, era de setembro
de 2005, durante a passagem
do furacão Katrina.
Em março, corrosão no mesmo oleoduto provocou o vazamento de mais de 200 mil galões de petróleo e gerou questionamentos se a BP estava realizando a manutenção adequada do campo no Alasca, que foi
adquirido na fusão com a americana Amoco, em 1998.
com agências internacionais
Texto Anterior: Mídia: Fundo do cantor Bono compra ações da Forbes Próximo Texto: Petrobras investe US$ 2 bi em gás na Venezuela Índice
|