São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2006

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À espera do Fed, mercado financeiro tem dia calmo

Bolsa tem baixa de 0,4%; BC dos EUA decide juros

DA REPORTAGEM LOCAL

À espera da reunião do Fed (o banco central dos EUA) de hoje, o mercado financeiro teve um dia morno ontem, alternando-se em momentos de pequenos ganhos e perdas. A Bolsa de Valores de São Paulo terminou o dia em baixa de 0,40%.
No melhor momento do dia, a Bolsa subiu 0,08%. Na outra ponta, chegou a recuar 0,87%.
As Bolsas norte-americanas também terminaram o dia com pequenas baixas. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,19%. A Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,60%.
O dólar fechou vendido aR$ 2,186, com alta de 0,14%.
O mercado está dividido à espera de que o Fed mantenha a taxa básica americana inalterada ou que, no máximo, eleve-a em 0,25 ponto percentual. Os juros americanos estão em 5,25% anuais.
O teor da nota que o Fed costuma divulgar após seus encontros deve concentrar as atenções do mercado, pois pode sinalizar os próximos passos que o BC dos EUA pretende dar.
No Brasil, os analistas esperam que a taxa básica Selic seja reduzida em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorre no final deste mês.
Dessa forma, a taxa básica de juros da economia iria para 14,5% ao ano. Já a previsão para o ano é que ela caia até 14%. As projeções pertencem à pesquisa semanal feita pelo BC com instituições financeiras.
O mercado financeiro reduziu de 4,15% para 4% sua projeção de crescimento da produção industrial para este ano.
A mudança ocorreu após o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar, na última sexta, que a produção caiu 1,7% em junho na comparação com maio, a maior queda em nove meses.
A previsão para o crescimento da economia brasileira, no entanto, foi mantida em 3,6% pelas instituições financeiras. Essa é a nona semana em que a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) fica nesse patamar. Já a projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial do governo, não foi alterada, ficando em 3,74% para 2006.
No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), a previsão ficou em 3,58% e para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), em 3,53%.

Perdigão
A Perdigão registrou ontem um pedido de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias na CVM.
Segundo comunicado ao mercado, a oferta será feita tanto no Brasil como no exterior, "inclusive sob a forma de American Depositary Shares - ADSs, representadas por American Depositary Receipts - ADRs".
De acordo com o comunicado da companhia, por meio de fato relevante, a oferta será realizada dentro do limite do capital autorizado, e o número efetivo de ações a serem emitidas será decidido pelo Conselho de Administração da Perdigão.


Colaborou a Folha Online, em Brasília


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