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COMÉRCIO
Governo concede US$ 300 mi para amenizar concorrência de Brasil, Japão e Rússia
EUA protegem o aço com incentivo
da Reportagem Local
O presidente norte-americano,
Bill Clinton, anunciou ontem que
pretende conceder US$ 300 milhões em incentivos fiscais à indústria siderúrgica dos EUA. O incentivo é para ajudar as empresas a
enfrentar a concorrência do aço
importado pelos EUA.
A proposta será incluída no próximo Orçamento, de acordo com
um informe enviado pela Casa
Branca ao Congresso norte-americano. O Congresso pediu explicações à Casa Branca em razão do aumento de 30% das importações de
aço que teria ocorrido em 98.
No final de setembro passado,
um grupo de 12 empresas, entre
elas quatro das cinco maiores do
setor nos EUA, entrou com processo contra as importações de aço
do Brasil, do Japão e da Rússia.
Eles alegam prática de dumping,
ou seja, que o produto desses países está sendo exportado por um
preço inferior ao praticado em
seus mercados internos.
A International Trade Comission (ITC) -órgão do governo
norte-americano que cuida de
questões relacionadas ao comércio
exterior- concluiu, na fase preliminar do processo, que o aço brasileiro não causou dano à indústria
local. Mas o processo não foi encerrado.
A ITC determinou que as investigações continuem para examinar
possibilidade de ameaça futura de
dano. O Brasil juntou empresários
e funcionários do governo para
uma contra-ofensiva.
O grupo, do qual participam
Wilson Brumer (Instituto Brasileiro de Siderurgia), José Carlos Martins (CSN) e Renato Vallerini (Cosipa), estará em Washington entre
os dias 12 e 14 para reuniões com
representantes de agências governamentais relacionadas ao comércio internacional, incluindo o
Congresso.
A intenção é demonstrar que o
aço brasileiro não é subsidiado pelo governo, e evitar que qualquer
sobretaxa possa ser imposta pelos
EUA ao produto.
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