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São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

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PAINEL S.A.

Na retranca
Apenas 11% dos fabricantes de equipamentos para o setor elétrico vão aumentar seus investimentos em produção neste ano, em comparação com os valores de 2002, enquanto 41% investirão menos, segundo pesquisa realizada pelo Ibre-FGV.

Impasse
Salomão Quadros (Ibre-FGV) diz que as indefinições nas regras do setor de energia elétrica permanecem como barreiras para os investimentos dos fornecedores. O estudo será divulgado na próxima edição da revista "Conjuntura Econômica".

Na rota das Índias
A Embraer segue rumo à região da Ásia e Pacífico. Neste mês, participa de duas feiras: a Aero Índia 2003 e a Avalon Air Show, na Austrália. O mercado potencial da região é estimado em 13% das vendas mundiais de jatos de 30 a 120 assentos nos próximos 20 anos.

Mais mudança no BB
Cássio Casseb (Banco do Brasil) anuncia nesta semana os nomes da nova diretoria do banco. Dos atuais 16 diretores, pelo menos cinco já foram informados de que serão substituídos.

No comando
Sérgio Rosa deverá ser anunciado, nesta semana, como novo presidente da Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil.

Otimismo 1
Para 48% das empresas que participaram da pesquisa Clima Empresarial, as vendas neste primeiro trimestre do ano devem crescer. Já 19% esperam redução do movimento.

Otimismo 2
Na pesquisa anterior, em outubro, apenas 35% tinham essa expectativa para o último trimestre de 2002, enquanto 39% esperavam queda nas vendas.

Mais caro
Quanto aos preços dos insumos, 65% das empresas acreditam que haverá aumentos. O índice, apesar de alto, é menor que o do levantamento anterior: 84%. A pesquisa da Boucinhas & Campos será divulgada nesta semana.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Retorno

A alta da taxa cambial deve ser anulada, em parte, com uma apreciação do real em um período mais longo, avalia Alexandre Bassoli, economista-chefe do HSBC. Não fosse o cenário externo desfavorável, a cotação do dólar já poderia ter caído. "Se a sinalização positiva do novo governo não consegue reduzir mais a taxa de câmbio, ao menos tem impedido maiores altas", diz. O problema, segundo o economista, está mais relacionado às incertezas externas do que ao grau de solvência do Brasil. A desvalorização do real e o aumento do risco-país, no momento, são resultado de uma crescente aversão ao risco no cenário internacional. Daí a chance de, no longo prazo, a taxa de câmbio recuar. O governo tem feito a sua parte.


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