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Moeda fecha abaixo de R$ 2,10 pelo quarto dia consecutivo
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar fechou abaixo dos R$
2,10 pelo quarto dia consecutivo. Ontem, a moeda americana
chegou a ser negociada a R$
2,102, mas terminou vendida a
R$ 2,094 -leve alta de 0,03%.
Sem a boataria que agitou os
pregões de quarta -especialmente especulações em torno
da saída de Henrique Meirelles
da presidência do Banco Central-, o mercado viveu um dia
mais tranqüilo. Mesmo assim,
o BC não deixou de atuar.
No leilão que fez ontem, o BC
aceitou ofertas de apenas quatro instituições, das quais comprou dólares por R$ 2,0937. Na
quarta, a autoridade monetária
adquiriu moeda de 12 bancos.
Antes de o BC atuar, na tarde
de ontem, o dólar bateu em sua
cotação máxima (R$ 2,102, com
elevação de 0,43%). E depois
recuou. Isso aconteceu porque
muitas instituições correram
para comprar moeda na expectativa de revendê-la a um preço
melhor ao BC. Como isso não
ocorreu, acabaram por vender
as divisas no mercado.
O dólar não tem motivos para começar a subir de forma
consistente, avaliam profissionais do mercado. Isso porque
nada mudou nem no cenário
externo nem no interno que
force uma queda do real.
A posição vendida em dólar
dos investidores estrangeiros
na BM&F segue nos elevados
patamares alcançados na semana passada, quando a moeda
americana passou a ameaçar
romper o piso de R$ 2,10.
Anteontem, a posição líquida
vendida dos estrangeiros estava em US$ 7,14 bilhões. Em 31
de janeiro, essa cifra estava em
US$ 4,85 bilhões. Quando os
investidores mantêm posições
vendidas em dólar, mostram
estar confiantes na depreciação
da moeda americana.
A Bovespa encontrou ânimo
para se valorizar, mesmo com
as Bolsas americanas recuando
ontem. O índice Ibovespa registrou alta de 0,68%.
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