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Queda da Selic reduzirá ganho do investidor
DA REPORTAGEM LOCAL
A tendência para os próximos meses é de as aplicações de renda fixa, que
pagam juros, passarem a
oferecer rentabilidades
mais estreitas. Tanto os
fundos DI e de renda fixa,
quanto os CDBs, tendem a
render menos em 2009 do
que renderam em 2008.
A taxa básica Selic, referência para os juros praticados no mercado, entrou
em janeiro em um ciclo de
redução que deve se estender até o final do ano, segundo projeções do mercado. Dessa forma, as aplicações que pagam juros
vão sofrer algum impacto
desse movimento.
Amanhã e na quarta-feira, o Copom -Comitê de
Política Monetária, formado por diretores e o
presidente do BC- vai se
reunir para definir como
fica a taxa Selic. Em janeiro, a taxa foi cortada de
13,75% para 12,75%
anuais. Na reunião desta
semana, a previsão predominante do mercado é de
que a taxa seja reduzida
para 11,75% ao ano.
Segundo a última pesquisa do BC com o mercado, a expectativa é que a
Selic caia mais e alcance
10,25% no fim deste ano.
A diferença entre a Selic
vigente no começo do ano
(13,75%) e a esperada para
o fim do ano (10,25%) acabará por afetar, inevitavelmente, o retorno das aplicações que pagam juros.
A aplicação que sofre
mais diretamente esse
aperto da Selic são os fundos DI, normalmente pós-
fixados. A taxa desses fundos acompanha mais de
perto as oscilações da Selic. Por isso, quem, hipoteticamente, aplicasse seu
dinheiro em um fundo DI
apenas pelo mês de janeiro teria obtido bem mais
do que outro investidor
que aplicasse somente no
mês de dezembro.
(FV)
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