São Paulo, segunda-feira, 09 de março de 2009

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Queda da Selic reduzirá ganho do investidor

DA REPORTAGEM LOCAL

A tendência para os próximos meses é de as aplicações de renda fixa, que pagam juros, passarem a oferecer rentabilidades mais estreitas. Tanto os fundos DI e de renda fixa, quanto os CDBs, tendem a render menos em 2009 do que renderam em 2008.
A taxa básica Selic, referência para os juros praticados no mercado, entrou em janeiro em um ciclo de redução que deve se estender até o final do ano, segundo projeções do mercado. Dessa forma, as aplicações que pagam juros vão sofrer algum impacto desse movimento.
Amanhã e na quarta-feira, o Copom -Comitê de Política Monetária, formado por diretores e o presidente do BC- vai se reunir para definir como fica a taxa Selic. Em janeiro, a taxa foi cortada de 13,75% para 12,75% anuais. Na reunião desta semana, a previsão predominante do mercado é de que a taxa seja reduzida para 11,75% ao ano.
Segundo a última pesquisa do BC com o mercado, a expectativa é que a Selic caia mais e alcance 10,25% no fim deste ano.
A diferença entre a Selic vigente no começo do ano (13,75%) e a esperada para o fim do ano (10,25%) acabará por afetar, inevitavelmente, o retorno das aplicações que pagam juros.
A aplicação que sofre mais diretamente esse aperto da Selic são os fundos DI, normalmente pós- fixados. A taxa desses fundos acompanha mais de perto as oscilações da Selic. Por isso, quem, hipoteticamente, aplicasse seu dinheiro em um fundo DI apenas pelo mês de janeiro teria obtido bem mais do que outro investidor que aplicasse somente no mês de dezembro. (FV)


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