São Paulo, segunda-feira, 09 de março de 2009

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COMÉRCIO


Protecionismo preocupa parceiros do país

DO ENVIADO A BASILEIA

Aumento de tarifas de importação, barreiras ao investimento estrangeiro e financiamento oficial. Estes são alguns dos temas que o Brasil terá que dar explicações hoje em Genebra, onde sua política comercial passará por uma sabatina na Organização Mundial do Comércio.
Diplomatas da missão brasileira passaram o fim de semana examinando as cerca de 700 perguntas encaminhadas pelos demais membros do órgão.
O assunto mais questionado é o aumento da alíquota de importação. Em 2007, a tarifa média passou de 10,4% para 11,5%. Mas o aumento foi bem maior para confecções e calçados, cuja taxa pulou de 20% para 35%, o nível máximo que o Mercosul está autorizado a aplicar pelas regras da OMC.
A resposta do Brasil será que o aumento da tarifa não teve impacto significativo na média nem tornou proibitiva a entrada de produtos no país.
Em seu discurso, o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo, irá ressaltar os riscos que o livre comércio sofre em meio à turbulência econômica. "Nossa mensagem é a de que o protecionismo não é o caminho a ser trilhado contra a crise", antecipou Azevedo. (MN)


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