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COMÉRCIO
Protecionismo preocupa parceiros do país
DO ENVIADO A BASILEIA
Aumento de tarifas de
importação, barreiras ao
investimento estrangeiro
e financiamento oficial.
Estes são alguns dos temas
que o Brasil terá que dar
explicações hoje em Genebra, onde sua política comercial passará por uma
sabatina na Organização
Mundial do Comércio.
Diplomatas da missão
brasileira passaram o fim
de semana examinando as
cerca de 700 perguntas
encaminhadas pelos demais membros do órgão.
O assunto mais questionado é o aumento da alíquota de importação. Em
2007, a tarifa média passou de 10,4% para 11,5%.
Mas o aumento foi bem
maior para confecções e
calçados, cuja taxa pulou
de 20% para 35%, o nível
máximo que o Mercosul
está autorizado a aplicar
pelas regras da OMC.
A resposta do Brasil será
que o aumento da tarifa
não teve impacto significativo na média nem tornou proibitiva a entrada
de produtos no país.
Em seu discurso, o embaixador do Brasil na
OMC, Roberto Azevedo,
irá ressaltar os riscos que o
livre comércio sofre em
meio à turbulência econômica. "Nossa mensagem é
a de que o protecionismo
não é o caminho a ser trilhado contra a crise", antecipou Azevedo.
(MN)
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