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BC terá US$ 8 bi de fora para conter dólar; meta para este ano é R$ 1,70
Revisão de acordo com FMI também prevê inflação de 16,8% até dezembro
Primeira reação é positiva; cotação cai para R$ 1,97 e Bovespa sobe 3,38%
da Sucursal de Brasília
O governo anunciou ontem a revisão do acordo com o FMI
(Fundo Monetário Internacional), que permitirá ao Banco
Central usar parte do dinheiro emprestado por organismos
internacionais em intervenções no mercado de câmbio. O BC
poderá usar US$ 8 bilhões até junho.
A revisão do acordo, cuja versão original foi concluída em
novembro, foi necessária porque a desvalorização do real em
janeiro elevou as projeções de inflação, juros e recessão.
O governo terá agora que cumprir metas menos ambiciosas
de redução do déficit público para ter direito aos US$ 41,5 bilhões negociados. Desse total, o país deverá receber a segunda
parcela de US$ 9,3 bilhões até o início de abril.
Entre os cenários e metas previstos, espera-se, em 99, inflação de 16,8%, recessão de até 4%, juros acumulados de 28,8% e
superávit primário (excluindo juros) de 3,1% do PIB e cotação
do dólar no final do ano de R$ 1,70.
No mercado, a reação foi positiva. O dólar caiu 1,13%, para
R$ 1,97, na média do BC. A Bolsa teve alta de 3,38%.
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