São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002

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Coca-Cola afirma que resultado da eleição não afasta investimentos

Marcia Goultier/Folha Imagem
O presidente Fernando Henrique Cardoso, que recebeu o vice-presidente mundial da Coca-Cola


BEATRIZ PORTUGAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O vice-presidente mundial da Coca-Cola, Brian Dyson, afirmou ontem que os investimentos da empresa no país não serão afetados pelo resultado das eleições presidenciais neste ano.
"Acreditamos totalmente no processo democrático do Brasil e vamos ficar firmes. Os 60 anos da nossa história aqui significam que já passamos por muitos momentos político-econômicos diferentes. Vamos continuar investindo, com metas a longo prazo e para sempre," declarou ele, que está em visita ao Brasil.
Nas últimas semanas, alguns bancos de investimentos reduziram a sua avaliação sobre o Brasil devido ao fato de o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ter ampliado sua vantagem nas pesquisas de intenção de votos para a presidência da República.
Dyson projetou um crescimento de mais de 5%, a longo prazo, nos negócios da empresa para a América Latina. O Brasil representa 23% das vendas do refrigerante no continente e é o terceiro mercado mundial do grupo, atrás apenas dos EUA e do México.
No triênio 1999/2002, a Coca-Cola está investindo R$ 2 bilhões no Brasil. No ano passado, foram produzidos 5,9 bilhões de litros de refrigerante no país, e a empresa teve receita de R$ 5,2 bilhões.

McDonald's
Assim como a Coca, o McDonald's falou de seus planos ontem. A empresa lançou nesta semana cheesburgueres a R$ 0,99, acaba de colocar no mercado sete sanduíches com o tema da Copa do Mundo e ainda decidiu que vai vender pela internet no país.
As novidades foram apresentadas ontem pela direção da companhia. A venda pela internet acontecerá até o final do ano. A empresa terá um sistema de vendas interligado com as lojas e cada pedido feito pelo site do grupo será recebido pela própria central de atendimento das unidades. Sem intermediários, para agilizar o atendimento. Além disso, a companhia ainda irá ampliar as lojas que fazem entregas. Estima-se que haja dez que façam isso hoje, e a meta é chegar a até 50 pontos no final do ano.

Colaborou ADRIANA MATTOS, da Reportagem Local


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