São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002

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Economista quer incentivo para indústria

DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO

A análise de exemplos bem-sucedidos de países que conseguiram fortalecer suas indústrias e torná-las competitivas por meio da concessão de subsídios também embasou as apresentações de ontem no Fórum Nacional.
Segundo o economista Luciano Coutinho, professor da Unicamp, todos os países que têm indústrias competitivas desenvolveram políticas especiais de suporte e incentivos.
Exemplos citados no trabalho apresentado por Benjamin Sicsú, secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, mostram que países como Coréia, Cingapura, Inglaterra e Alemanha conseguiram atrair investimentos na fabricação de semicondutores por meio da oferta de incentivos.
Sicsú mencionou que, no Brasil, o déficit comercial médio do setor de informática caiu de US$ 430 milhões em janeiro de 2000, quando a Lei de Informática deixou de vigorar, para cerca de US$ 200 milhões atualmente.
Segundo Sicsú, a redução ocorreu a partir de outubro de 2001, quando ficou claro que a lei que incentiva o setor, por meio da redução do IPI, voltaria neste ano.



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