São Paulo, quarta-feira, 09 de maio de 2007

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Governo faz nova proposta para substituir emenda 3

Contribuição previdenciária cairia de 10% para 5%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo apresentou ontem uma nova proposta para a regulamentação dos contratos de prestação de serviço por profissionais liberais na condição de pessoa jurídica.
A discussão entre os líderes da base aliada do governo com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) abriu espaço para que profissionais como redatores e jornalistas sejam tributados como pessoas jurídicas. O percentual de recolhimento da contribuição previdenciária que o governo quer cobrar desses profissionais também pode cair de 10% para 5%.
A proposta apresentada aos líderes muda o entendimento que o governo havia anunciado há duas semanas. Quando esteve reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros, Mantega disse que o governo só aceitaria tributar como pessoas jurídicas os profissionais da área artística e cultural que não tivessem uma relação de subordinação às empresas para as quais prestam serviços e quando não houvesse habitualidade na prestação do trabalho.
Mantega disse que a medida se estendia a jornalistas, mas reconsiderou a declaração minutos depois.
Ontem, ao fim da reunião, o Mares Guia disse mais uma vez que o governo vai diferenciar um trabalhador da área cultural e artística de um funcionário subordinado a uma chefia, mas incluiu categorias antes descartadas por Mantega.
"O ponto fundamental é o conceito diferente de um funcionário que vai todo dia e chega lá às 8h e sai às 17h, que tem uma função repetitiva e relação de subordinação ao seu chefe daquele que faz um trabalho próprio, intelectual, pessoal seja como um artista, um redator, seja como um jornalista especial ou profissional liberal que depende de terceiros por especialidade, como o caso de protéticos", afirmou Mares Guia.
Quanto à contribuição previdenciária, cuja alíquota o governo havia proposto ser de 10%, ontem foi apresentada nova proposta.


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