|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Desigualdade cresce, apesar do PIB em alta
de Washington
Apesar do boom da economia
norte-americana, o governo Clinton vem sendo criticado por ter
permitido um aumento da desigualdade social.
O enorme crescimento dos últimos sete anos deu a uma parcela
das classes menos favorecidas o
acesso ao mercado de ações e à
maior oferta de empregos dos últimos 29 anos. Mas a diferença de
renda entre os mais ricos e os mais
pobres aumentou nesse período,
dando continuidade a um processo iniciado nos anos 60.
Na última década, os 20% que
formam o grupo de famílias mais
pobres dos EUA perderam US$
587 em seu poder de compra
anual. Nesse período, os 5% que
compõem o grupo de famílias mais
abastadas adicionaram US$ 29 mil
a seu orçamento anual.
Clinton se defende dessas críticas
dizendo que, em seu governo, o desemprego entre negros e hispânicos caiu quase pela metade, embora ainda sejam altos se comparados com o dos brancos.
Nessa questão, o governo conta
com o apoio do economista Martin
Feldstein, de Harvard. Ele diz que
os ricos não ficaram mais ricos à
custa do empobrecimento dos
mais desfavorecidos. Segundo ele,
todos ganharam.
(MA)
Texto Anterior: Empresas disputam trabalhadores nos EUA Próximo Texto: Economistas fracassam há sete anos Índice
|