São Paulo, Domingo, 09 de Maio de 1999
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Desigualdade cresce, apesar do PIB em alta

de Washington

Apesar do boom da economia norte-americana, o governo Clinton vem sendo criticado por ter permitido um aumento da desigualdade social.
O enorme crescimento dos últimos sete anos deu a uma parcela das classes menos favorecidas o acesso ao mercado de ações e à maior oferta de empregos dos últimos 29 anos. Mas a diferença de renda entre os mais ricos e os mais pobres aumentou nesse período, dando continuidade a um processo iniciado nos anos 60.
Na última década, os 20% que formam o grupo de famílias mais pobres dos EUA perderam US$ 587 em seu poder de compra anual. Nesse período, os 5% que compõem o grupo de famílias mais abastadas adicionaram US$ 29 mil a seu orçamento anual.
Clinton se defende dessas críticas dizendo que, em seu governo, o desemprego entre negros e hispânicos caiu quase pela metade, embora ainda sejam altos se comparados com o dos brancos.
Nessa questão, o governo conta com o apoio do economista Martin Feldstein, de Harvard. Ele diz que os ricos não ficaram mais ricos à custa do empobrecimento dos mais desfavorecidos. Segundo ele, todos ganharam. (MA)




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