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Previsão é de crescimento
de Buenos Aires
Os economistas argentinos acreditam que, a partir
do terceiro trimestre deste
ano, a economia da Argentina deve apresentar a primeira taxa de crescimento
desde o segundo semestre
de 98 (ver quadro).
O governo, mais otimista,
prevê um crescimento de
2,1% já neste trimestre, em
relação ao primeiro trimestre de 99.
Juan Bour, da Fiel, concorda com o cenário, mas é
menos otimista em relação
à sustentabilidade desse
crescimento, pois não estarão resolvidos os desequilíbrios da economia da Argentina.
Nesse ponto, todas concordam com o ministro da
Economia, Roque Fernández, para quem o país precisa aumentar a competitividade da indústria e voltar a
exportar, para poder crescer nos próximos anos.
Para ganhar competitividade, a Argentina precisa
baixar os custos de produção, segundo o ministro da
Economia. A outra opção, e
essa ninguém defende, é a
desvalorização do peso.
Para justificar a volta do
crescimento, Luis Secco, do
Instituto Broda, mostra que
os juros são um dos mais
baixos da história do Plano
de Convertibilidade.
Para Secco, a recuperação
se dará via consumo interno, que estava deprimido. A
recente alta do petróleo ajuda o país, diz ele.
(AS)
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