São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2004

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Fundos de pensão tocam obras de infra-estrutura

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os grandes fundos de pensão já começaram a tocar projetos na área de infra-estrutura, setor considerado estratégico pelo governo. Em breve entrarão em operação dois fundos, para investimentos em energia e em outros segmentos, que terão capital somado de até R$ 2,925 bilhões.
Em fase mais avançada está o fundo destinado a empreendimentos no ramo de energia alternativa. Segundo o presidente da Petros (dos funcionários da Petrobras), Wagner Pinheiro, na primeira semana de julho será anunciado o gestor do fundo, que será escolhido entre mais de dez instituições financeiras interessadas na concorrência.
Com a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o fundo terá capital de R$ 600 milhões a R$ 1,2 bilhão.
De acordo com Pinheiro, os investimentos começam em agosto e, logo de início, serão aplicados recursos para a construção de 30 pequenas centrais hidrelétricas.
Estão nos planos dos fundos também projetos de geração de energia eólica, biomassa e solar, entre outras fontes alternativas.
Além dos três grandes fundos de pensão -Previ (Banco do Brasil), Petros e Funcef (CEF)-, pelo menos outras cinco fundações (entre as quais fundos de empresas privadas, como o dos funcionários da Vale) integrarão o fundo. Pinheiro disse que já há propostas firmes de aplicações no valor de R$ 480 milhões.
As grandes entidades de previdência complementar estão também em fase final de negociação com o Banco Mundial para a criação de um fundo de US$ 575 milhões (aproximadamente R$ 1,725 bilhão) para projetos em infra-estrutura em geral. O Banco Mundial entraria com 13% (US$ 74,75 milhões). (LS)


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