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Fundos de pensão tocam
obras de infra-estrutura
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os grandes fundos de pensão já
começaram a tocar projetos na
área de infra-estrutura, setor considerado estratégico pelo governo. Em breve entrarão em operação dois fundos, para investimentos em energia e em outros segmentos, que terão capital somado
de até R$ 2,925 bilhões.
Em fase mais avançada está o
fundo destinado a empreendimentos no ramo de energia alternativa. Segundo o presidente da
Petros (dos funcionários da Petrobras), Wagner Pinheiro, na
primeira semana de julho será
anunciado o gestor do fundo, que
será escolhido entre mais de dez
instituições financeiras interessadas na concorrência.
Com a participação do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o
fundo terá capital de R$ 600 milhões a R$ 1,2 bilhão.
De acordo com Pinheiro, os investimentos começam em agosto
e, logo de início, serão aplicados
recursos para a construção de 30
pequenas centrais hidrelétricas.
Estão nos planos dos fundos
também projetos de geração de
energia eólica, biomassa e solar,
entre outras fontes alternativas.
Além dos três grandes fundos
de pensão -Previ (Banco do Brasil), Petros e Funcef (CEF)-, pelo
menos outras cinco fundações
(entre as quais fundos de empresas privadas, como o dos funcionários da Vale) integrarão o fundo. Pinheiro disse que já há propostas firmes de aplicações no valor de R$ 480 milhões.
As grandes entidades de previdência complementar estão também em fase final de negociação
com o Banco Mundial para a criação de um fundo de US$ 575 milhões (aproximadamente R$
1,725 bilhão) para projetos em infra-estrutura em geral. O Banco
Mundial entraria com 13% (US$
74,75 milhões).
(LS)
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