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Desigualdade cai menos em grandes cidades
DA SUCURSAL DO RIO
Nas seis maiores metrópoles do país (Rio, São
Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), a queda da desigualdade sofreu uma desaceleração em 2005, segundo o
estudo da FGV e do Internacional Poverty Centre.
Desde 2002, a parcela
dos 10% mais ricos perdia
participação na renda total, ante aumento da fatia
apropriada pelos 50%
mais pobres. Esse processo sofreu uma reduzida no
ano passado.
O percentual da renda
apropriada pelos 50%
mais pobres era de 10,7%
em outubro de 2002. Passou para 12% em igual mês
de 2004 e para 12,24% em
2005, num ritmo menor
de desconcentração.
Já a participação dos
10% mais ricos na renda
total do trabalho estava
em 50,1% em outubro de
2002. Esse percentual
caiu para 47,27% no mesmo mês de 2004. Em outubro de 2005, atingiu
46,31%.
No ano passado, os ricos
continuaram a perder terreno, mas agora mais para
a parcela dos 40% intermediários, que ganhou
participação no total de
rendimento -de 40,74%
em outubro de 2004 para
41,45% um ano depois.
Para Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas
Sociais da FGV, o aumento
do salário mínimo, que era
importante instrumento
de redução da desigualdade, já não mais se mostra
tão eficaz, o que indica que
esteja próximo do seu valor máximo considerando
as restrições do mercado
de trabalho.
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