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Ex-presidente da WorldCom se nega a depor
DA REDAÇÃO
Dois dos principais ex-diretores da WorldCom negaram-se a falar
ontem na comissão de serviços financeiros da Câmara norte-americana. Ambos invocaram o direito, assegurado pela Quinta Emenda constitucional, contra a auto-incriminação.
Para o presidente da comissão, deputado republicano Michael Oxley, disse que os culpados pela fraude devem ir para a cadeia.
Bernard Ebbers, presidente da companhia de telecomunicações até abril passado, disse que seguia recomendação de seus advogados e não responderia a questões dos deputados, que queriam saber qual o papel dele na fraude de US$ 3,85 bilhões revelada há duas semanas -gastos foram lançados como investimentos.
Ebbers limitou-se a dizer que não tinha "nada a esconder" e não estava envolvido em "nenhuma conduta criminal ou fraudulenta". Mas o ex-presidente da dona
da Embratel disse que não responderia às questões.
Scott Sullivan, que era o diretor financeiro da companhia, também não quis falar. O executivo seria o responsável pela fraude e foi demitido quando o escândalo veio à tona.
O atual diretor-executivo da WorldCom, John Sidgmore, fez uma declaração em que coloca a culpa pela fraude na antiga diretoria. Ele culpou também os auditores da Andersen.
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