São Paulo, segunda-feira, 09 de agosto de 2004

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Negociador trata de tema polêmico

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de assumir o posto de presidente do grupo de negociações agrícolas da OMC, o diplomata neozelandês Tim Groser ocupava o cargo de representante na missão permanente da Nova Zelândia na organização.
Sobre o mandato de presidente, em geral instituído a cada encontro ministerial da organização, Groser afirma: "Fico até eles se cansarem de mim e me chutarem".
A previsão é que o neozelandês fique no cargo até o próximo encontro ministerial, que acontece em Hong Kong, no fim de 2005.
Até lá, a missão do diplomata não é das mais simples. O grupo de negociações que ele preside tem de lidar com temas delicados e polêmicos, como medidas antidumping e subsídios agrícolas. Dos pareceres elaborados pelo comitê, nascem as diretrizes que norteiam as negociações agrícolas da Rodada Doha (trata da liberalização comercial da OMC).
O impasse na obtenção de um consenso mínimo entre ricos e pobres sobre as questões ligadas à agricultura foi o que emperrou o avanço da Rodada Doha na reunião ministerial de Cancún.
Groser comandou a delegação neozelandesa, como negociador-chefe, na Rodada Uruguai (1986-1994, reunião de liberalização multilateral anterior à atual e gerou a criação da OMC).



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