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Negociador trata
de tema polêmico
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de assumir o posto
de presidente do grupo de
negociações agrícolas da
OMC, o diplomata neozelandês Tim Groser ocupava
o cargo de representante na
missão permanente da Nova
Zelândia na organização.
Sobre o mandato de presidente, em geral instituído a
cada encontro ministerial da
organização, Groser afirma:
"Fico até eles se cansarem de
mim e me chutarem".
A previsão é que o neozelandês fique no cargo até o
próximo encontro ministerial, que acontece em Hong
Kong, no fim de 2005.
Até lá, a missão do diplomata não é das mais simples.
O grupo de negociações que
ele preside tem de lidar com
temas delicados e polêmicos, como medidas antidumping e subsídios agrícolas. Dos pareceres elaborados pelo comitê, nascem as
diretrizes que norteiam as
negociações agrícolas da Rodada Doha (trata da liberalização comercial da OMC).
O impasse na obtenção de
um consenso mínimo entre
ricos e pobres sobre as questões ligadas à agricultura foi
o que emperrou o avanço da
Rodada Doha na reunião
ministerial de Cancún.
Groser comandou a delegação neozelandesa, como
negociador-chefe, na Rodada Uruguai (1986-1994, reunião de liberalização multilateral anterior à atual e gerou a criação da OMC).
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