DA FOLHA ONLINE

O Banco Popular do Brasil, subsidiária do BB criada para atender o público de baixa renda, vai entrar em operação na segunda quinzena deste mês, em cinco cidades do país. Todo o serviço será prestado por correspondentes bancários, como supermercados, padarias, lojas de materiais de construção e de móveis.
Diferentemente das instituições financeiras tradicionais, o Banco Popular do Brasil não terá agências nem funcionários na frente de atendimento. Para prestar serviços para uma população desbancarizada, estimada em 47 milhões de pessoas, o BPB precisará de 4.500 pontos de atendimento.
"Vamos estar nas periferias e nas pequenas cidades. Nossos correspondentes precisam estar nesses lugares, pois nosso público-alvo não pode gastar dinheiro para se locomover para pagar uma conta", disse Ivan Guimarães, presidente da instituição.
O público-alvo do Banco Popular do Brasil é a faixa da população que ganha até dois salários mínimos (R$ 480) e os trabalhadores da economia informal, sem condições de comprovar renda.
Para abrir uma conta, será necessário apresentar apenas um documento de identidade e declarar um endereço para recebimento de correspondência.
Guimarães afirmou que o Banco Popular do Brasil estará aberto também para as pessoas que estão com o nome sujo na praça. "Cada caso será analisado. O banco levará em conta o tipo de restrição bancária do cliente antes de oferecer um serviço."
Nos correspondentes do BPB será possível abrir contas simplificadas com direito a um cartão de débito que também poderá ser utilizado na rede do BB.
Os sem-conta também terão acesso a uma série de serviços.


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