LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A Expointer, uma das principais feiras agropecuárias latino-americanas, encerrou-se anteontem com um faturamento de R$ 220 milhões, segundo o balanço parcial -o total será divulgado apenas hoje ou amanhã.
O faturamento se dividiu em R$ 3,1 milhões na venda de animais, R$ 216 milhões na de máquinas, R$ 203 mil na Feira da Agricultura Familiar e, ainda, R$ 663,6 mil em artesanato.
Foi vendido um total de 1.116 animais, e dez países participaram do evento, no qual estiveram presentes Lula e o presidente do Uruguai, Jorge Batlle.
Se os R$ 3,1 milhões faturados com animais equivalem ao resultado da feira de 2002, os R$ 216 milhões com máquinas são 72,8% a mais que os R$ 125 milhões do ano passado. A agricultura familiar quase dobrou o faturamento -acredita-se que, no resultado consolidado, as vendas tenham atingido mais de R$ 215 mil. Em 2002, elas chegaram a R$ 124 mil.
O animal mais pesado do evento foi um touro charolês: 1.455 quilos. O secretário estadual da Agricultura, Odacir Klein, atribuiu a venda de máquinas à atual safra, que bateu alguns recordes.
Pelo menos 203,3 mil pagantes passaram pela feira, que, em bilheteria, recolheu R$ 1.322,448. As operações do Banrisul cresceram 90% em relação ao ano passado, e as do Banco do Brasil, 103%.
Foram 45,3 mil m2 de pavilhões cobertos e 70 mil m2 de área para exposição.
O governo do Estado do Rio Grande do Sul investiu R$ 951 mil para reformular o local onde anualmente ocorre a Expointer.


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