São Paulo, sábado, 09 de setembro de 2006

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TECNOLOGIA

Detetives contratados pela HP espionaram jornalistas

DA REDAÇÃO

A investigação do procurador-geral da Califórnia sobre a espionagem encomendada pela HP a detetives revelou que nove jornalistas foram monitorados, além dos próprios diretores da empresa.
Repórteres do "New York Times", do "Wall Street Journal" e do site CNET que fizeram reportagens sobre a HP tiveram seus registros telefônicos acessados pelos detetives, que se fizeram passar por outras pessoas para obter dados, o que é ilegal na Califórnia.
A HP revelou nesta semana que contratou investigadores particulares para descobrir a fonte de vazamentos de informações a jornalistas. A investigação interna foi encomendada depois que reportagens do "Wall Street Journal" revelaram detalhes sobre reclamações do conselho sobre a então presidente da empresa, Carly Fiorina.
A presidente do conselho da HP, Patricia Dunn, disse ontem que não sabia que os detetives contratados tinham usado técnicas ilegais. Ela afirmou que não tem planos de renunciar à sua posição, mas que o faria se o conselho da empresa pedisse.


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