São Paulo, Quinta-feira, 09 de Setembro de 1999
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Setor discute hoje contrato coletivo

em São Paulo

Montadoras e sindicalistas voltam a se reunir hoje para discutir a proposta conjunta da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical de adotar no país um contrato coletivo de trabalho.
A proposta já foi apresentada formalmente à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que recusou a idéia.
As entidades ameaçam greve geral a partir do próximo dia 14, caso não haja negociação.
A Anfavea convocou a reunião de hoje, que deve contar com representantes de todas as montadoras, mas não está disposta a ceder aos apelos dos sindicalistas.
Ontem o vice-presidente da entidade Pérsio Luiz Pastre reafirmou a oposição à proposta e criticou a ameaça de greve.
"Achamos absolutamente fora de propósito. Não é razoável essa greve, uma vez que houve esse acordo, que envolve esforço das empresas", disse.
De acordo com Pastre, as montadoras estão "perdendo dinheiro" ao garantir a manutenção por 90 dias (até 30 de novembro) dos empregos. A garantia de emprego por esse período foi acertada nas negociações para prorrogar o acordo emergencial do setor até o final deste mês.
Representantes da CUT e da Força, que se uniram pela primeira vez para reivindicar o acordo, disseram ontem que haverá greve, caso os empresários continuem irredutíveis em abrir negociações. (FP)


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