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Setor discute hoje contrato coletivo
em São Paulo
Montadoras e sindicalistas voltam a se reunir hoje para discutir
a proposta conjunta da CUT
(Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical de adotar
no país um contrato coletivo de
trabalho.
A proposta já foi apresentada
formalmente à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores), que recusou a idéia.
As entidades ameaçam greve
geral a partir do próximo dia 14,
caso não haja negociação.
A Anfavea convocou a reunião
de hoje, que deve contar com representantes de todas as montadoras, mas não está disposta a ceder aos apelos dos sindicalistas.
Ontem o vice-presidente da entidade Pérsio Luiz Pastre reafirmou a oposição à proposta e criticou a ameaça de greve.
"Achamos absolutamente fora
de propósito. Não é razoável essa
greve, uma vez que houve esse
acordo, que envolve esforço das
empresas", disse.
De acordo com Pastre, as montadoras estão "perdendo dinheiro" ao garantir a manutenção por
90 dias (até 30 de novembro) dos
empregos. A garantia de emprego
por esse período foi acertada nas
negociações para prorrogar o
acordo emergencial do setor até o
final deste mês.
Representantes da CUT e da
Força, que se uniram pela primeira vez para reivindicar o acordo,
disseram ontem que haverá greve, caso os empresários continuem irredutíveis em abrir negociações.
(FP)
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