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Econômico foi fechado em 95
da Reportagem Local
A Conepar (Companhia Nordeste de Participações) pertencia à
Esae (Econômico S/A Empreendimentos), uma das empresas do
grupo Econômico, de Ângelo Calmon de Sá.
Em agosto de 1995, o BC (Banco
Central) interveio no Banco Econômico devido à crise financeira
da instituição, que tinha dívida superior ao patrimônio líquido.
O rombo nas contas do banco,
estimado na época em aproximadamente R$ 4,2 bilhões, ocorreu
devido a empréstimos de má qualidade e operações de financiamento irregulares.
O Banco Econômico, entre dezembro de 1994 e a data da intervenção, emprestou do BC cerca de
R$ 3 bilhões.
Os empréstimos eram tomados
diariamente. No dia anterior à intervenção, o Econômico havia emprestado do BC R$ 1,9 bilhão.
A intervenção no Econômico
provocou o desgaste político de
Fernando Henrique Cardoso, já
que Calmon de Sá tinha bom relacionamento com políticos baianos
que apoiavam o governo.
Depois soube-se que o BC tinha
conhecimento da crise do Econômico desde 1989.
Em fevereiro do ano passado o
BC decretou intervenção também
na Esae, que era a maior devedora
do Banco Econômico.
O BNDESPar, empresa de participações do BNDES, tem participação acionária na Conepar (12%)
e estuda vendê-la.
(ME)
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