São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2008

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Em dia volátil, Bolsa de NY cai pela sexta vez

DA REDAÇÃO

Em um dia de grande instabilidade, a Bolsa de Nova York terminou em baixa pelo sexto pregão consecutivo, apesar do corte na taxa de juros pelo Fed (o banco central dos Estados Unidos). Se anteontem o indício de redução na taxa de juros pelo Fed não conseguiu impedir a segunda maior queda do ano, de 5,11%, no dia da confirmação o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, se desvalorizou em mais 2%.
A decisão de seis bancos centrais de cortar os juros ajudou a Bolsa abrir em alta, mas o retrato do dia foi a volatilidade, oscilando bastante, mas na última meia hora preponderou a queda das ações. O aperto no crédito continuou e grandes cadeias varejistas americanas, como JC Penney, apresentaram quedas expressivas em suas vendas no mês passado, em mais um sinal de que a principal economia caminha para um período de recessão.
Das 30 ações que compõem o Dow Jones, 24 terminaram em queda -a mais expressiva foi a da Alcoa, de 11,97%. Nos últimos seis pregões, o índice acumulou queda de 14,68% e está no menor nível desde 13 de agosto de 2003. O S&P 500 (mais amplo, formado por 500 empresas) caiu 1,13%, e a Nasdaq, de alta tecnologia, 0,83%.
Também foi divulgado o indicador de venda pendente de casa (que ainda não foi finalizada), que subiu 7,4% em agosto, em uma rara notícia positiva para o setor em que a crise atual teve origem.


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