São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2008

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Crise financeira não terminará rapidamente, afirma Paulson

DA REDAÇÃO

O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, afirmou ontem que a turbulência nos mercados financeiros não terminará rapidamente e que vários desafios ainda surgirão pela frente. Ele disse ainda que, apesar da aprovação do pacote de US$ 700 bilhões para socorro aos bancos (que ainda não começou a funcionar), os mercados financeiros continuam "severamente tensionados".
Segundo ele, o aperto no crédito não está afetando apenas o crescimento dos países desenvolvidos, mas também é possível notar os primeiros sinais de desaceleração nas economias emergentes. "Nós vemos os indícios de que o congelamento dos mercados de crédito está tendo um impacto tangível nos cidadãos de todo o mundo."
Paulson disse ainda que pediu ao Brasil, que é o atual presidente do G20, uma reunião do grupo de desenvolvidos e emergentes. Segundo o dirigente, "precisamos tomar cuidado para garantir que as nossas ações sejam coordenadas e comunicadas de perto para que a ação de um país não venha às custas dos outros ou da estabilidade do sistema".


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