São Paulo, sexta-feira, 09 de dezembro de 2005

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AVIAÇÃO

Embraer vende 25 aviões para a Colômbia

FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Depois de nove anos de negociações, a Embraer fechou ontem a venda de 25 aviões de combate Super Tucano à Força Aérea da Colômbia, num negócio de US$ 234 milhões. Foi a primeira exportação do modelo feita pela Embraer. Até então, o governo brasileiro era o único cliente.
O governo colombiano informou que os Super Tucanos adquiridos serão usados pela Força Aérea do país em missões de segurança interna e patrulhamento das fronteiras. O investimento tem o objetivo de fortalecer as ações de combate às guerrilhas e aos narcotraficantes, principalmente na região amazônica.
De acordo com a Embraer, as entregas estão previstas para começar no final de 2006 e vão se estender por dois anos. O acordo prevê ainda o treinamento de 20 pilotos colombianos pela FAB (Força Aérea Brasileira), que já utiliza o Super Tucano, além da entrega ao país vizinho de um sistema de treinamento, incluindo um simulador de vôo.
Na página do governo colombiano na internet, o ministro da Defesa, Camilo Ospina, diz que os aviões turbo hélice da Embraer são os que mais se adequam às necessidades e à geografia do país.
"Estes aviões de combate nos colocam em uma posição muito importante, de repor os equipamentos muito antigos", diz Ospina na página.
O contrato foi assinado na noite de anteontem, em Bogotá, e colocou ponto final às negociações que tiveram início em 1996. Durante esses nove anos, os contatos foram suspensos e então retomados diversas vezes e, entre as conversações, surgiram polêmicas envolvendo o governo dos EUA, que tentou por diversas vezes impedir a conclusão do negócio.
O Super Tucano é utilizado pela FAB para treinamento de pilotos e no Sivan (Sistema de Vigilância da Amazônia).


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