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Mineradora MMX demite 2.000 no MS
RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
A paralisação das atividades da mineradora MMX em
Corumbá (540 km de Campo
Grande) -iniciada em 25 de
novembro em razão da queda na demanda internacional por ferro-gusa e minério
de ferro- resultou na demissão de 2.000 trabalhadores
do setor carvoeiro em Mato
Grosso do Sul.
A estimativa dos impactos
aos 150 fornecedores credenciados da mineradora
vem sendo feita diariamente
pelo Sindcarv (Sindicato das
Indústrias e dos Produtores
de Carvão Vegetal). Segundo
o presidente, Marcos Brito, o
número de demitidos deverá
chegar a 3.000 até o final
desta semana.
"Todos os dias recebemos
notícias sobre 80, cem novas
demissões. O setor ficou sem
perspectivas", disse o presidente. Segundo o Sindcarv, a
MMX respondia por cerca de
50% da demanda interna por
carvão vegetal, com um consumo médio mensal de 80
mil metros cúbicos.
Em comunicado, a empresa estimou em até quatro
meses o tempo de paralisação, como forma de se ajustar à "nova realidade do mercado" e à "desaceleração da
economia mundial".
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