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TRANSIÇÃO
Presidência segue indefinida
Cotados a assumir BB enfrentam restrições
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nas consultas do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para a
presidência do BB (Banco do Brasil), dois nomes estavam mais cotados até ontem: Edson Monteiro,
o favorito, e Antônio Francisco
Lima Neto. Ambos são funcionários de carreira do banco.
A Folha apurou, porém, que o
ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, prosseguia ainda ontem as sondagens, já que há restrições em relação a Monteiro e a Lima Neto. Ou seja, havia chance da
discussão voltar à estaca zero.
Atualmente, Monteiro é diretor
da Brasilcap Capitalização, uma
subsidiária do BB. Ele tem mais
apoio do sindicalismo bancário ligado ao PT. Pesa contra Monteiro
a fama de temperamento difícil e
de que se chocaria com os demais
membros da diretoria.
Já Lima Neto, que está na diretoria do BB, cuidando da área comercial, tem menos chance por
ser ligado ao grupo que domina
hoje o topo da instituição. Seria
uma opção para mudar menos a
atual linha do banco.
Palocci também não se opõe a
nenhum dois, mas, como Lula
tem dito internamente que decidirá esse assunto até o dia 13 deste
mês, ele ainda busca alternativas.
A disputa pela presidência do
Banco do Brasil vem se arrastando desde o final de dezembro,
quando Lula chegou a sondar o
deputado federal eleito Paulo Bernardo (PT-PR) para o cargo.
O deputado federal Geraldo
Magela (PT), candidato derrotado na última eleição para o governo do Distrito Federal, chegou a
ser cotado para o posto. O PT brasiliense reclamava por espaço no
governo.
(KENNEDY ALENCAR)
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