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Supermercados prevêem cortes
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o vice-presidente da Abras
(Associação Brasileira de Supermercados), Omar Assaf, a lei
13.473 poderá causar uma onda
de demissões nos supermercados.
Segundo ele, em termos de custo de operação, seria vantajoso
para os supermercados não abrir
aos domingos. Assim, poderiam
economizar com iluminação, segurança e, principalmente, funcionários. Assaf diz que, caso fosse proibido aos supermercados
abrirem aos domingos, eles seriam obrigados a demitir 15% da
força de trabalho, contratada apenas para atender os esquemas de
folgas nos fins de semana.
Além dos funcionários demitidos, quem mais perderia com essa restrição, segundo Assaf, seriam os consumidores, que teriam um dia a menos na semana
para fazer suas compras. Ele diz
que apesar de o domingo ser considerado um dia bom para os supermercados (em média, o terceiro melhor na semana), caso as lojas não pudessem abrir, as compras realizadas nesse dia seriam
transferidas para outras datas.
Para ele, porém, os supermercados seriam beneficiados apenas
teoricamente por essa lei. No caso
do atendimento às necessidades
do cliente, haveria prejuízo.
Segundo Assaf, se a abertura aos
domingos depende de um acordo
trabalhista, essa legislação é inútil.
Para funcionarem nesse dia, os
supermercados já fizeram acordos com os empregados para
atender a CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho), diz.
(JSO)
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