São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 2003

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Supermercados prevêem cortes

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Omar Assaf, a lei 13.473 poderá causar uma onda de demissões nos supermercados.
Segundo ele, em termos de custo de operação, seria vantajoso para os supermercados não abrir aos domingos. Assim, poderiam economizar com iluminação, segurança e, principalmente, funcionários. Assaf diz que, caso fosse proibido aos supermercados abrirem aos domingos, eles seriam obrigados a demitir 15% da força de trabalho, contratada apenas para atender os esquemas de folgas nos fins de semana.
Além dos funcionários demitidos, quem mais perderia com essa restrição, segundo Assaf, seriam os consumidores, que teriam um dia a menos na semana para fazer suas compras. Ele diz que apesar de o domingo ser considerado um dia bom para os supermercados (em média, o terceiro melhor na semana), caso as lojas não pudessem abrir, as compras realizadas nesse dia seriam transferidas para outras datas.
Para ele, porém, os supermercados seriam beneficiados apenas teoricamente por essa lei. No caso do atendimento às necessidades do cliente, haveria prejuízo.
Segundo Assaf, se a abertura aos domingos depende de um acordo trabalhista, essa legislação é inútil. Para funcionarem nesse dia, os supermercados já fizeram acordos com os empregados para atender a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), diz. (JSO)


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