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BARRIL DE PÓLVORA
Frio e baixo estoque nos EUA fazem cotação subir a US$ 34,31
Óleo tem maior preço desde guerra
DA REDAÇÃO
As cotações do petróleo subiram ontem aos maiores valores
desde a Guerra do Iraque, no ano
passado. Os preços foram pressionados pelos baixos estoques
norte-americanos do produto e
pelas baixas temperaturas registradas no nordeste do país, o que
eleva o consumo do óleo utilizado
no aquecimento doméstico.
Na Bolsa Mercantil de Nova
York, a cotação do barril encerrou
o dia com alta de 0,97%, cotado a
US$ 34,31. Em um mês, a valorização acumulada é de 6,88%.
Trata-se do maior valor desde
março do ano passado, quando os
preços dispararam por causa dos
preparativos dos ataques americanos ao Iraque. Os mercados trabalhavam com a hipótese de que
um conflito mais demorado pudesse afetar a produção do Oriente Médio. Mas isso não ocorreu, e
as cotações do barril do petróleo
recuaram para patamares inferiores a US$ 30.
Em Londres, na Bolsa Internacional do Petróleo, o barril do tipo
Brent teve uma valorização de
0,93%, cotado a US$ 31,37. Em 30
dias, a alta acumulada naquele
mercado é de 4,57%.
Números divulgados pelo governo americano nesta semana
revelaram que os estoques de petróleo do país caíram para 269 milhões de barris. O volume é o menor desde 1975.
Em termos nominais, sem levar
em conta a correção monetária, as
cotações do petróleo tiveram no
ano passado o maior valor médio
em duas décadas.
Além da possibilidade de o conflito no Oriente Médio afetar o
fornecimento mundial, os preços
estiveram pressionados pela relutância da Opep (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo)
em elevar a produção de seus
membros.
Shell reduz reservas
Outra notícia que abalou o mercado foi o fato de a Shell ter anunciado que houve uma superestimativa de suas reservas conhecidas de petróleo e gás. De acordo
com a petrolífera, 20% de todas as
reservas terão reduzidas as estimativas de produção.
Com agências internacionais
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