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Petrobras não
mudará preços
no curto prazo
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar da disparada dos preços do petróleo no mercado internacional, a Petrobras descarta mexer no preço dos combustíveis a curto prazo. A direção da estatal avalia que se trata
de um movimento pontual e,
por isso, não haverá repasses
imediatos para os derivados.
O entendimento é que as altas das cotações internacionais
ainda não justificam uma mudança dos preços no Brasil.
A política adotada pela Petrobras consiste em alinhar seus
preços aos internacionais num
período mais longo, sem repassar diariamente as oscilações
do mercado externo. Com isso,
a estatal evita transmitir pressões pontuais para os preços.
Essa política, adotada desde o
início do governo Lula, só é válida para os três produtos usados por consumidores finais:
gasolina, diesel e gás de cozinha. Derivados de consumo industrial, como o querosene de
aviação, a nafta petroquímica e
o óleo combustível, têm seus
preços corrigidos mensalmente. Esses, sim, podem sofrer alterações até o final do mês.
No ano passado, nem a gasolina nem o diesel subiram de
preço. Sofreram apenas uma
redução em abril. O preço do
gás de cozinha não aumenta
desde dezembro de 2002.
A direção da Petrobras afirma que tanto o petróleo como
os derivados têm oscilado dentro de um intervalo mais ou
menos conhecido, sem fugir
muito do patamar de preço determinado pela Opep (Organização de Países Exportadores
de Petróleo). A organização fixou uma banda de variação de
US$ 22 a US$ 28 o barril. Para
2004, a previsão da Petrobras é
que o preço do petróleo fique
mais próximo do nível médio
da banda, em torno de US$ 25.
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