|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Universalização só vem em 2060, estima entidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A garantia de acesso de todos os brasileiros a serviços
de abastecimento de água e
esgotamento sanitário só poderá ser alcançada em 2060,
caso mantido o atual ritmo
de expansão dos serviços,
prevê estudo da Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais).
Com base nos mais recentes dados oficiais sobre saneamento básico no país, colhidos pela Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostra de
Domicílios), e na expectativa
de crescimento da população, a Aesbe estima que a
universalização dos serviços
de água nas cidades ocorrerá
em 2034.
Mais complicados, os serviços de esgotamento sanitário nas cidades só chegariam
a toda a população em 2054,
já contabilizada a parcela de
18% não integrada à rede de
esgoto, mas atendida com
fossas sépticas. Incluindo os
serviços de saneamento básico nas áreas rurais, a universalização só seria alcançada em 53 anos.
A lei do Plano Plurianual
de Investimentos definiu a
universalização do saneamento básico como meta a
ser alcançada até 2024. Essa
meta foi baseada em estudo
encomendado pelo governo
com financiamento do Banco Mundial.
O programa de modernização do setor de saneamento estimava, em 2004, a necessidade de investimentos
de R$ 178 bilhões em 20 anos
-ou R$ 8,9 bilhões ao ano-
para cumprir a meta de universalização.
Segundo a Aesbe, mantido
o atual ritmo de investimentos, na data estipulada pelo
governo Lula, os serviços de
água chegarão a 97% da população das cidades. Já os
serviços de esgoto chegarão a
85% da população, incluída a
parcela atendida por fossas
sépticas.
(MS e LC)
Texto Anterior: Empresas criticam vetos a lei de saneamento Próximo Texto: Aplicações em previdência devem superar R$ 100 bi Índice
|