São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

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Universalização só vem em 2060, estima entidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A garantia de acesso de todos os brasileiros a serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário só poderá ser alcançada em 2060, caso mantido o atual ritmo de expansão dos serviços, prevê estudo da Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais).
Com base nos mais recentes dados oficiais sobre saneamento básico no país, colhidos pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), e na expectativa de crescimento da população, a Aesbe estima que a universalização dos serviços de água nas cidades ocorrerá em 2034.
Mais complicados, os serviços de esgotamento sanitário nas cidades só chegariam a toda a população em 2054, já contabilizada a parcela de 18% não integrada à rede de esgoto, mas atendida com fossas sépticas. Incluindo os serviços de saneamento básico nas áreas rurais, a universalização só seria alcançada em 53 anos.
A lei do Plano Plurianual de Investimentos definiu a universalização do saneamento básico como meta a ser alcançada até 2024. Essa meta foi baseada em estudo encomendado pelo governo com financiamento do Banco Mundial.
O programa de modernização do setor de saneamento estimava, em 2004, a necessidade de investimentos de R$ 178 bilhões em 20 anos -ou R$ 8,9 bilhões ao ano- para cumprir a meta de universalização.
Segundo a Aesbe, mantido o atual ritmo de investimentos, na data estipulada pelo governo Lula, os serviços de água chegarão a 97% da população das cidades. Já os serviços de esgoto chegarão a 85% da população, incluída a parcela atendida por fossas sépticas. (MS e LC)


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