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Produto é comercializado desde 1992
DA REPORTAGEM LOCAL
A gasolina aditivada é comercializada no Brasil desde 92. O
combustível surgiu devido ao interesse das distribuidoras em colocar no mercado brasileiro um
produto de melhor qualidade e,
portanto, de melhor preço.
Atualmente, estima-se que o comércio de gasolina aditivada no
país representa cerca de 20% do
mercado total de gasolina, que é
da ordem de 23 bilhões de litros
por ano ou R$ 45 bilhões anuais,
nos cálculos do Sindicom, sindicato que reúne as distribuidoras.
Esse percentual de 20% já foi
maior. Quando o produto foi lançado, o preço da gasolina aditivada e da comum era praticamente
o mesmo, o que levava o consumidor a optar pela aditivada.
Com a proliferação da adulteração e da sonegação de impostos
pelo setor, o combustível aditivado perdeu mercado em razão da
guerra de preços. "Mas o que vemos neste momento é uma recuperação nas vendas de gasolina
aditivada", afirma Alísio Vaz, diretor do Sindicom. Uma das razões é a venda do produto pelo
preço da gasolina comum.
A ANP (Agência Nacional de
Petróleo) tem intenção de lançar
um programa para que o país passe a trabalhar somente com gasolina aditivada, assim como acontece nos Estados Unidos.
As distribuidoras consideram
esse um plano difícil de ser implementado agora. "O governo precisa primeiro resolver os problemas mais básicos, como a adulteração, a sonegação de impostos e
a fiscalização do mercado. A ANP
não consegue nem monitorar o
uso de aditivo", diz.
Para os especialistas do setor, o
combate à gasolina adulterada
tem de ser mais rigoroso. Em dezembro, segundo levantamento
da ANP, 6% das amostras de gasolina colhidas no país apresentaram alguma irregularidade. Em
alguns Estados esse índice foi bem
maior. Alagoas bateu o recorde,
com 13,2%. São Paulo ficou em
segundo lugar, com 11,4%.
(FF)
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